Brasília tem um fluxo constante de migrantes, característico, segundo, Natalia Mori Cruz, dos grandes focos de atração populacional que são geralmente cidades de médio porte que apresentam melhores possibilidades de subsistência. No momento atual, surge um novo tipo de migrante, o perambulante. Mas não seria ele o mesmo que um migrante? Marcel Bursztyn responde a essa pergunta:
“As trajetórias de deslocamento, de cidade em cidade, em busca de melhores condições de vida(ou simplesmente algum trabalho), sem fixarem-se por muito tempo em um local se adequam mais ao conceito de ‘perambulante’.”(Marcel Bursztyn).
Então, o “perambulante”, migra sem parar e mantem por, muitas vezes, o vínculo com o local de origem. Natalia, afirma que:”muitos dos moradores de Brasília podem ser identificados... como perambulantes que temporariamente voltam aos seus locais de origem,ou que já estiveram em outras cidades brasileiras antes de Brasília.”
Fontes:
BURSZTYN, Marcel (org.). 2000. No Meio da Rua: nômades, excluídos e viradores.
Rio de Janeiro: Garamond
Projeto Itinerâncias Urbanas – UNB
Publicação - Natalia Mori Cruz
Mestranda em Sociologia da UNB
http://www.unb.br/ics/sol/itinerancias/bsb/urbanistico/inclusao_exclusao.pdf
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